Animador de “O Rei Leão” deixou a Disney pela sua fé: ”Me senti desconfortável”
- 25/08/2025
O renomado animador Tom Bancroft, responsável por criar personagens icônicos como Mushu, de Mulan, e Simba, de O Rei Leão, revelou que deixou a The Walt Disney Company devido à sua fé cristã.
Em entrevista à CBN News, Bancroft contou que, apesar de viver o “emprego dos sonhos” em Hollywood, decidiu seguir um novo caminho quando percebeu que os rumos da Disney começaram a contrariar seus princípios bíblicos.
Tom entrou na empresa em 1988, como estagiário no projeto de A Pequena Sereia, quando ainda estudava no Instituto de Artes da Califórnia. Nos anos seguintes, trabalhou em produções marcantes como Tarzan, Aladdin, Irmãos Urso, A Bela e a Fera e Pocahontas.
“Foi uma verdadeira bênção, mas eu sentia o chamado de Deus já naquela época. Tentei ignorar, mas esse chamado ficou cada vez mais forte”, declarou.
Segundo o animador, em 2000 ele já estava prestes a se tornar animador principal em Lilo & Stitch, após 13 anos na empresa. No entanto, optou por pedir demissão:
“Eu vi a direção que a Disney estava tomando e me senti desconfortável. Minha fé já estava madura o suficiente para entender que não precisava permanecer ali, mesmo que fosse o meu sonho”.
Após deixar a gigante do entretenimento, Bancroft ingressou no estúdio responsável pela animação cristã Os Vegetais, onde encontrou um ambiente mais alinhado com sua fé.
“Orávamos no início das reuniões, algo impensável no estúdio anterior, onde não podia nem mencionar minha fé nos corredores”, contou.
Atualmente, Tom atua com animações cristãs, projetos bíblicos, além de escrever livros e ensinar novas gerações de animadores.
Era “woke” da Disney
Nos últimos anos, a Disney passou a incorporar personagens ligados à agenda de gênero e sexualidade em suas produções, o que gerou forte rejeição de parte do público.
Uma pesquisa realizada em 2022 pelo Trafalgar Group em parceria com a Convention of States Action apontou que quase 70% dos americanos estavam menos propensos a consumir produtos da empresa devido à percepção de que a companhia estaria expondo crianças a conteúdos com ideologia sexual.
Com a repercussão negativa, a Disney viu suas ações sofrerem queda significativa, enquanto setores conservadores acusam a empresa de promover progressismo em suas narrativas.
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